segunda-feira, 20 de abril de 2009

Nova Vida

Mate-me enquanto fecho os olhos
Mate-me enquanto durmo
empurre a lamina no meu peito
Veja o sangue escorrer
e corte meu pescoço para garantir
Depois fuja sem temer
fuja sem se arrepender
fuja por sua vida
Não deixe cair nenhuma lágrima
muito menos acaricie meu rosto pálido
Por que ainda esta aqui ?
Arrastando meu corpo para as sombras.
Ainda sinto o cheiro de sangue fresco
a carnificina foi grande
pedaços de corpos espalhados pelo chão
Sem piedade
sem remorço
sem culpa
Matei um a um 
Agora os primeiros raios do Sol aparecem
sinto feixes finos queimando minha pele
Ela me encosta em uma árvore
e me abraça com força
Você não vai morrer!
diz ela chorando
Eu ja estou morto a séculos.
respondo sorrindo.

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